30 Álbuns e EPs nacionais com lançamentos marcados para 2022

Cena do underground brasileiro promete muitos trabalhos durante o ano

Arte: Munique Rodrigues / Downstage

Se 2021 foi um ano frutífero para a cena do underground nacional, prepare-se para o que será 2022: mesmo adentrando a segunda quinzena do ano, o que não faltam são álbuns e EPs a caminho de bandas e cantores brasileiros planejados para chegarem em algum momento do ano.

Entre pop punk, rock alternativo, new core e até mesmo midwest emo, diversos artistas estão com lançamentos marcados para os próximos dias, semanas ou meses. Confira a lista completa abaixo.

Deb and the Mentals

(Foto: Murilo Amancio)

A banda de rock Deb and the Mentals se prepara para lançar seu primeiro disco desde Mess, de 2017. Já antecipado pelos singles Maratona, Colidir, Letargia e Em Nenhum Lugar, o quarteto paulista agora irá dividir com os fãs o álbum Babilônia, que de acordo com a vocalista, tem uma atmosfera “em meio à pandemia”, o que fez bastante sentido para batizá-lo com esse nome.

Sea Smile

(Foto: Jonatas Cassiano)

Veterana na cena, e agora mais do que nunca firmada em sua nova formação, os paulistanos da Sea Smile preparam um ano de muito peso e novidades para 2022. Lançado em novembro do ano passado, o single Movimentos, foi a porta de entrada para o colossal próximo álbum que a banda está trabalhando para este ano. Levando o nome de Vortex, o trabalho tem tudo para mexer e bagunçar com a cabeça da galera que acompanha a banda, e a espera por aqui está com toda certeza em alta!

Molho Negro

(Foto: Caio Brito)

Após o excelente Normal, em 2018, a banda de rock de Belém Molho Negro prepara-se para lançar seu mais novo disco de estúdio. Em 2019, a banda lançou a faixa Contracheque que logo foi sucedida pelo EP Sessões de Isolamento em 2020, com quatro versões acústicas de seu repertório. No fim do mesmo ano, a banda lançou o EP Antes de Ficar Estranho, com três faixas, que contava com Me Adaptar e duas novas versões de Mania de Perseguição e Bad’s.

De acordo com o vocalista João Lemos, o novo álbum do Molho Negro conta com produção de Gabriel Zander e contará com músicas gravadas em diferentes períodos de 2020, 2021 e, é claro, 2022. O grupo trará uma abordagem mais recente em suas canções, desprendidas do período pandêmico.

Hadezi

(Imagem: Divulgação / Hadezi)

Preparando seu retorno, os cariocas da Hadezi já liberaram duas faixas inéditas que antecipa bastante o que será essa nova fase da banda, voltando à ativa desde 2019. O single escolhido para dar o pontapé inicial na nova sonoridade foi Reconhecer, disponibilizado no fim de outubro, logo seguido por Embarcação, que chegou nos últimos dias de 2021. Agora, a banda finaliza seu próximo álbum, que vem cheio de expectativas.

Ao Downstage, o vocalista Gustavo Martins revelou que: “nosso próximo álbum vai ser pra galera que curte um som pesado, mas ao mesmo tempo bem melódico e com bastante influência de sons eletrônicos”, pegando nomes como Dayseeker, Holding Absence, Bring me the Horizon e Slaves como influências para o novo trabalho.

ZERO TO HERO

(Foto: Vinicius Gon)

Em 2019, o trio de Taubaté ZERO TO HERO lançou o seu primeiro disco de estúdio, Breakwalls and Buildbridges, com 10 excelentes faixas incluindo os singles Emotional Flatlining, Self-Medication e Not Good Enough. Em 2021, liberaram a faixa Queen of Ashes além do feat com a banda Decline, Summer 2. No entanto, é em 2022 que a banda de midwest emo se prepara para o seu retorno com o EP LILO.

Terra Mãe

(Foto: Lucas Lima Argenton)

Diretamente de Campinas, a Terra Mãe está pronta para dividir com o público seu mais novo trabalho Vontade que não Morre, sucessor do EP Medo, Frio, Cansaço e das sessions acústicas publicadas no ano passado. “Esse EP tá sendo uma experiência totalmente nova pra gente”, revela Gustavo Paschoalin ao Downstage. “Estamos experimentando um lado novo onde sempre queríamos chegar e acho que estamos conseguindo.”

O novo trabalho do trio será totalmente instrumental, tendo como principais influências os gêneros post-rock, math-rock e midwest emo. “É o início de uma nova fase que está vindo para ficar”, complementa o músico.

Terno Rei

(Foto: Bruno Valente)

Após o impecável Violeta, os paulistanos do Terno Rei estão prontos para dar início a uma nova fase da carreira da banda. Durante o período de isolamento social, o grupo se reuniu para focar no próximo trabalho de estúdio: “Fomos para um sítio e pensamos só no próximo álbum”, declarou Greg Maya ao Downstage no camarim do primeiro show após quase dois anos sem subir nos palcos.

“Foi o disco que a gente mais demorou pra fazer”, relembra Bruno. “Cada coisa foi super bem pensada, então a gente tá se sentindo mais à vontade como banda […] foi desgastante; era muita gente envolvida, então foi algo novo pra gente.”

Além disso, a banda já tocou pela primeira vez a faixa Nostalgia nas duas datas marcadas em dezembro de 2020, em São Paulo. Resgatando o bate-papo com o Downstage, o vocalista Ale Sater chegou a comentar sobre esse teor nas novas músicas: “O que fica da pandemia é uma coisa ou outra. O principal é um lance de nostalgia. No começo da pandemia eu comecei a falar com alguns amigos que não falava há muito tempo, eu acho que as músicas têm um pouco disso.”

Heartlistener

(Foto: LOIRO)

O ano de 2021 foi de muitos lançamentos para os paranaenses da Heartlistener, banda que segue com maestria a linha do hardcore melódico, flertando diretamente com o metalcore. Liberando cinco singles do primeiro álbum da banda, o aguardado Perspectives, a banda trabalha questões internas e pessoais em faixas que deixam aquele gosto de quero mais. Dia 21/01 a espera acaba, portanto, ativa o sininho aí e não perca essa pancada sonora que os caras prepararam pra geral!

Bayside Kings

(Foto: Jow Head)

Se 2021 foi o ano da virada para os paulistas do Bayside Kings, 2022 é o ano de manter a sequência, e dar mais um salto dentro dessa nova fase que vem ganhando cada vez mais espaço e força dentro do hardcore nacional. O EP Existência chegou para ser a troca de ares da banda, apresentando ao público a fase cantada em português da banda que já passa de uma década de mensagem, conquistas e muito trabalho. Para este ano, a banda promete mais uma etapa dessa nova fase, que conversa diretamente com o EP lançado no ano passado. Vale demais ficar de olho!

Di Ferrero

(Foto: Natalia Mitie)

Logo no início de novembro, o cantor e compositor Di Ferrero dividiu com o mundo a música Aonde é o Céu, que abre as portas para a nova fase de sua carreira solo: voltando às raízes e acompanhado de uma banda formada por Vitor Peracetta da BAD LUV, Hodari, Bruno Genz e Dan Valbusa — estes dois últimos que já tocaram juntos na banda CINE.

Aonde é o Céu a primeira faixa de uma série de singles que serão lançados aos poucos, antecedendo o seu mais novo álbum que está previsto para ser lançado em 2022.

menores atos

(Foto: Julia Magalhaes)

Com cinco faixas, o menores atos está aos poucos dividindo com os fãs seu mais novo EP, Lúmen, previsto para ser lançado em sua totalidade no mês de março. Até então, o trio carioca já liberou duas canções de seu próximo trabalho de estúdio: Breu, que chegou ao público em novembro e Muro, lançada no início de dezembro.

Lúmen gira em torno das angústias humanas, ambientadas nessa situação de isolamento, incerteza, contemplação e emolduradas pelos diversos cenários e sensações geradas pelo clima particular de São Paulo, onde a banda reside atualmente.

Emmercia

(Foto: Lucas Piruka)

Para quem gosta dos trabalhos antigos da Emmercia, o recado é um só: vem bastante coisa diferente por aí. O quinteto paulistano inicia 2022 com um trabalho que promete transbordar em modernidade nas quatro pontas, inspirado 100% no universo dos games. Ao Downstage, o guitarrista Victor Alberico revelou que serão quatro faixas, todas elas com um feat diferente.

“A temática é de videogames”, revela o músico. “Cada música vai ser como se fosse um jogo e o EP vai quatro em um, como se fossem quatro jogos em um só, com uma atmosfera meio noventista.”

Bullet Bane

(Foto: Murilo Amancio)

Em 2020, o Bullet Bane lançou o disco Ponto, o primeiro com Arthur Mutanen nos vocais, que logo foi sucedido pelos excelentes singles Lembro Quando Começou e Sentir, no ano seguinte. Ao Downstage, a banda comentou em outubro do ano passado que o período de isolamento social serviu para muita reflexão, para “olhar para outros lugares da banda” e nisso, surgiu um álbum 100% novo que chega às plataformas digitais ainda em 2022.

“Ele foi feito em um momento que nos isolamos e passamos 10 dias juntos”, relembra o baterista Renan. “Acredito muito que o que conta bastante em um álbum é o ‘invisível’, a energia que estávamos quando a gente compôs as músicas; eu sempre vou escutar esse álbum e automaticamente vai me lembrar desses momentos.”

“Foi o álbum que a gente fez as composições num período menor, e foi muito intenso”, pontua. “Ele soa aquele momento que estávamos vivendo, sem se preocupar com rótulos ou com os álbuns anteriores.”

Zimbra

(Foto: Reprodução / Instagram @bandazimbra)

Depois de mais de uma década atuando de forma 100% independente, a banda Zimbra assinou com Midas Music para lançar seu quarto álbum de estúdio, e é claro que o trabalho virá de forma bastante diferente para os fãs do quarteto da baixada. “O nome [Sala Dois] remete um pouco do segundo momento da nossa carreira, depois de estar mais de 10 anos no cenário independente”, comenta o vocalista Bola ao Downstage. “A gente dividiu a nossa carreira em duas etapas, e a Sala Dois é essa fase nova, com uma gravadora.”

“Rolou uma interferência de identidade que deixou o trabalho muito rico, colocou uma outra visão de música e arranjos”, explica o músico. “A galera pode esperar uma Zimbra com a mesma essência de sempre mas arriscando mais em estética, e uma linguagem diferente de tudo o que a gente fez até então. A gente tá bem empolgado com isso, dá pra esperar uma banda mais atualizada.”

Naja White

(Foto: Felipe Veiga)

Desde 2021, a cantora drag Naja White está preparando seus fãs para 2006, seu próximo álbum. O trabalho foi inspirado num diário que a artista encontrou de quando era adolescente, cujos relatos inspiraram nove faixas sobre o período do colegial, aceitação e até mesmo questões como bullying e saúde mental. Em dezembro, foi revelado que o novo projeto terá feats de Koala da banda Hateen, DARVIN, Vini Castellari do Project46 e Oliver Aldrin, além de produção do Marcus Maia.

saudade

(Foto: Bruno Bade)

O cantor Saulo von Seehausen também está preparado para dar continuidade ao excelente jardim entre ouvidos, lançado em 2020. Tocando o projeto saudade, o cantor já adiantou o single vou-me embora de mim no final de outubro, que inicia uma nova fase em sua carreira. Ao Downstage, Saulo revelou que o novo trabalho terá, ao todo, 10 faixas e será lançado ainda no primeiro semestre.

Alvorada

(Foto: Diogo Bezerra)

Para 2022, a Alvorada já tem tem dois singles garantidos para serem lançados ainda no primeiro trimestre. Gravados e mixados no Estúdio Toth, com Fernando Uehara e Danilo Souza (ambos do Bullet Bane), Visão e Caminho Diferente, este com uma sonoridade mais voltada para o pop punk, antecederão o mais novo EP da banda, Essência, que terá ao todo cinco faixas.

Kardum

(Imagem: Divulgação / Kardum)

Conectando Vitória, Vila Velha e Santos, o Kardüm é uma banda formada na pandemia por Rafael, Marcelo e Murilo, ex-integrantes da Auria e Dead Fish, além de Daniel, que toca no Garage Fuzz e CPM 22. Todos amigos de muitos anos. Com uma sonoridade pesada, mas também melódica, o grupo carrega um hardcore pessoal mas também político, e desde 2021 já começou o lançamento de seu mais novo disco, produzido por Leo Ramos (Supercombo) e dividido em três partes, sendo lançado antecipadamente como EPs.

A primeira parte chegou em Tá Tudo Bem, composto pelas três faixas Para Maria Clara, Tá Tudo Bem Sim. Pode Acreditar e À Redenção. Para 2022, a banda tem mais seis faixas do novo disco a serem compartilhadas com o público, divididas dois EPs com três canções cada. “As novas músicas estão um pouco mais pop, mas ainda com a sujeira do hardcore old school que a gente carrega”, revela o vocalista Rafael ao Downstage.

Florença

(Foto: Pedro Spina)

Após retornar às atividades com o EP Toda História é Vivida Antes de ser Contada, a Florença ainda tem fôlego de sobra pra voltar ao estúdio e dar início à produção de seu mais novo disco. De acordo com o guitarrista Otávio Simonato, serão nove faixas que “trarão muito do que a gente praticava como banda”.

Considerando que as quatro músicas do EP estavam prontas há anos, a nova fase do quinteto vem com uma identidade mais atualizada. “Tivemos bastante tempo pra pensar nas músicas e amadurecer ideias, gostar de uma coisa, deixar de gostar, passar a gostar de outras…”, conta o músico. “[Esse disco] vai trazer o que a gente tem de mais recente da nossa camada musical, com referências dos anos 80, bastante peso, emoção e passagens pessoais de membros da banda. Tem muita ansiedade e muita vontade envolvida.”

Crônica Ativa

(Imagem: Divulgação / Crônica Ativa)

A banda de metal Crônica Ativa, de São José dos Campos, também está com um disco planejado para 2022. No ano passado, o grupo dividiu com o público o Crônica Ativa: Edição de Aniversário, com quatro faixas remasterizadas e seis live sessions, além do single Submersa, com um clipe que homenageia o baixista Diego Araújo, que faleceu em abril. Para esse ano, a banda planeja um álbum 100% novo, com dois singles antecipados ainda para o primeiro semestre.

The Lourdes

(Foto: Mario Santanna)

O quarteto carioca The Lourdes chegou em 2021 e já dividiu dois singles excelentes com o público, Jenny e Acid Teardrops, antecipando bem o que será o EP de estreia da banda, ACID. Completamente escrito em inglês, as faixas flertam com o rock alternativo e o indie rock, porém mostrando a sonoridade única da banda em sua mais pura essência.

“As letras vão de temas extremamente íntimos, desde relacionamentos familiares tóxicos até mais ‘libidinosas’, digamos assim”, brinca o vocalista Emanuel Gomes ao Downstage. “Acredito que o ACID vai surpreender muita gente e principalmente as pessoas que consomem o material independente.”

Emerald Hill

(Foto: Beatriz Souto)

Diretamente de João Pessoa, o quarteto Emerald Hill está em atividade desde 2015 e faz um som que flerta bastante com o rock alternativo. No entanto, para a nova fase, a banda mergulhou nas influências de bandas como Death Cab for Cutie e Mineral, prometendo ainda a introdução de sintetizadores e elementos eletrônicos nas próximas músicas.

O novo disco, sucessor Para Sempre Conectados mas Eternamente Distantes, terá uma mescla interessante de sons dançantes e ao mesmo tempo agressivos. Intitulado Cidades em Chamas, o trabalho está previsto para 2022.

Diego Xavier

(Foto: Vida Walkiria)

Após os EPs Que Fase (com as excelentes Alvo Errado e Vale do Paraíba) e Nocaute (este com Nocaute e Altas Aventuras), lançados em 2021 e 2020 respectivamente, Diego Xavier volta ao estúdio para lançar seu terceiro disco de trabalho em 2022, sucessor de Dx3 e Recortes. De acordo com o vocalista que dá o nome para o projeto, o novo álbum virá “um pouco mais pesado, além de brincar bastante com percussão, tornando-o mais diferente e experimental.”

Emoponto

(Foto: cesinha)

Um dos principais nomes do emo nacional também está com planos para um possível comeback em 2022: a Emoponto. A banda passou uma década em inatividade, mas anunciou sua volta no meio da pandemia de COVID-19, quando lançou o álbum Live na Quarentena – Polifonia Online 2020, com oito faixas incluindo o feat com Lucas Silveira em Deixar Partir. Agora, o grupo está com músicas prontas para um novo trabalho de estúdio, que deve ver a luz do dia em algum momento do ano.

Fynez

(Foto: Fábio Ponce)

Entre 2020 e 2021, a Fynez lançou cinco singles que dão início a uma fase completamente nova na carreira da banda: Híbrido, Letargia, Sistema é Um Poder, Homem Bom e Maturidade. O quinteto de canções serviu para introduzir o grupo numa sonoridade mais progressiva, que agora continuarão a marcar os próximos sons.

De acordo com o baixista Evandro Junior, o grupo agora se prepara para lançar um álbum de 10 faixas, cujas canções já estão sendo produzidas. Além disso, um material audiovisual também está sendo preparado para registrar essa fase de transição da Fynez.

Loami

(Foto: Ray Moreira)

Cantor independente, Loami lançou no ano passado o disco Frágil, com 17 faixas, e se você acha que parou por aí, está bem enganado: o músico já está com um novo projeto praticamente saindo do forno, o álbum Qualia.

“Qualia é um termo usado na filosofia que define as qualidades subjetivas das experiências mentais conscientes”, adianta o cantor ao Downstage. “Esse nome define muito, não só esse, mas como todos os meus projetos. Nós temos dificuldades de nos expressar e definir nossos sentimentos e minha música é só mais uma forma de expressão do que sinto e vivo. As faixas relatam problemas que tive em fases depressivas e emotivas nesses anos de pandemia e esse projeto me ajudou a aliviar o peso das coisas.”

Um Quarto (¼)

(Foto: Ester Fonseca)

Em 2019, a Um Quarto (¼) lançou seu EP de estreia Do Que Somos Capazes, logo sucedido por Ao Vivo no Estúdio Jukebox. Ao Downstage, o guitarrista Theo Ladany refletiu sobre o momento em que o primeiro trabalho da banda foi lançado: “nós três, ainda se conhecendo e descobrindo como que era tocar um com o outro, levando as primeiras músicas que a gente aprendeu a tocar junto.”

Agora, com a química já estabelecida na banda, o primeiro disco está por vir, com onze faixas. “Ainda queremos entender que sentimento amarra bem as ideias que a gente apresentou. Essas letras traduzem, no fim das contas, um retrato na vida de três pessoas entrando na fase adulta: a incerteza, as amizades, o medo, o amor, momentos de ansiedade com o futuro e desconforto com o presente.”

Angry Daze

(Imagem: Divulgação / Angry Daze)

A banda de pop punk do Rio Grande do Sul Angry Daze já está em estúdio novamente para dar sequência a seu primeiro EP, Nada Aqui, com quatro faixas. O trio prepara-se para mais um trabalho curto ainda no primeiro semestre de 2022, equilibrando a abordagem emocional do trabalho entre músicas agitadas e tristes, com fortes influências de blink-182 e Jimmy Eat World.

Sound Bullet

Para o segundo semestre, o público pode se preparar para o novo trabalho da banda Sound Bullet, quinteto de rock alternativo do Rio de Janeiro. Ao Downstage, o baixista Fred Mattos revelou que a princípio o novo álbum se chamará Inevitável, com nove faixas ao todo. “Ele lida com questões existenciais e descoberta do homem ‘políticop em si”, revela o músico.

FreeTime

(Foto: Mike Santos)

A banda de Porto Alegre FreeTime também está com planos para 2022 após o lançamento dos singles Fim do Jogo e Última Chama, no ano passado. O novo EP, chamado O Último Trem terá quatro faixas inéditas e chega ainda no primeiro semestre.

“A gente tem estudado muito as nossas referências dos anos 2000 e ouvindo muita coisa nova também, entendendo como funciona esse novo processo de criação”, conta o vocalista Jd Damto. “Esse próximo lançamento em específico [referindo-se a um dos singles que antecerá o EP] é mais voltado pro pop punk atual, com a cara desse som que entrou no mainstream.”