Sad Club Fest faz noites de rock e pop em pleno Carnaval no Rio de Janeiro
Com atrações de diversos gêneros, o festival ofereceu uma alternativa para aqueles que não gostam da folia tradicional
A primeira noite do festival contou com shows de Laura Schadeck, Clarissa – este com participação da banda Outro Eu – Big Up, Day Limns e Di Ferrero. Para uma quinta-feira o público era razoável, ainda que não chegasse nem perto da lotação da casa.
Para se aproximar da temática emo do festival, as atrações usaram e abusaram de covers que fizessem o elo com o público. Foi o caso de Laura Schadeck, que abriu a noite e recheou sua setlist de músicas como Good For You de Olivia Rodrigo.
Na sequência subiu aos palcos Clarissa. Com a participação da banda Outro Eu, a jovem cantora entregou um show melancólico e intimista, que além dos seus sucessos, como nada contra (ciúmes), presenteou o público com covers de girl in red, Jão e Billie Eilish.
A apresentação da banda Big Up foi o ponto mais diferente da noite. Com um estilo que transita entre o rap e o reggae, o grupo fez uma apresentação energética, porém tranquila, e abaixou a temperatura do público que parecia não ligar para a distância entre os estilos das atrações.
Day Limns, uma das atrações mais esperadas da noite, foi outra que trouxe covers de bandas para sua setlist. Apesar de viver um momento de aproximação com a cena nas suas músicas autorais, foi a versão de Decode, do Paramore, que levou a plateia à loucura.
Fechando a primeira noite do festival, Di Ferrero fez uma verdadeira festa no palco. Com um setlist recheado de músicas da sua antiga banda Nx Zero, não faltou espaço também para os novos trabalhos do músico, como Descansa, que teve ainda a participação de Clarissa.
A formação no palco também tinha um quê de nostalgia: durante grande parte do show tínhamos Dan Valbusa e Bruno Prado (ex-integrantes da banda Cine), além de Gee Rocha (ex-Nx Zero) e Vitor Peracetta (atual integrante da BAD LUV).
E foi com essa mega banda que o público cantou versos de Garota Radical e Onde Estiver, essa segunda com a participação de Day Limns.
Segundo dia
E se o primeiro dia do festival terminou com esse sabor de nostalgia, o segundo começou no mesmo tom. As apresentações de Darvin e Dibob transportaram o público – que era bem maior do que o da noite anterior – para o começo dos anos 2000.
Com os maiores hits do rio core, e uma homenagem a Charlie Brown Jr., a temperatura subia e preparava o público para os titãs do rock nacional que subiriam ao palco em seguida.
E foi exatamente o que aconteceu. Nos shows de CPM 22 e Detonautas, as bandas que já foram atrações do Rock in Rio, e que já ultrapassaram a marca de 25 anos de estrada, levaram ao êxtase não apenas o público, mas também os artistas da noite anterior.
Na plateia, os músicos da Big Up, além de Gee Rocha e Peracetta podiam ser vistos vibrando com Um minuto para o fim do mundo, Olhos certos e outros hits das bandas que certamente cresceram ouvindo.
A apresentação de CPM 22 contou ainda com uma versão mais pesada de Mudaram as estações, música de Cássia Eller.