Entre tentativas, acertos e erros, o ano de 2012 não passou em branco para para os fãs da cena. Ainda em um contexto de uma forte mudança na indústria musical nos anos 10, com o pós-estouro do neon pop punk e uma tendência de bandas que surgiram no underground voltando às suas origens, o que se leva desse dez anos é que muita coisa mudou — mas que aquela época ainda segue forte e viva com a gente.

Por isso, nós do Downstage separamos uma lista para relembrar dez álbuns que fazem 10 anos em 2022. Confira abaixo.

The Strange Case Of… – Halestorm

Um marco na carreira do Halestorm, o The Strange Case Of…, segundo álbum de estúdio da banda, garantiu a eles um Grammy Award de Best Hard Rock/Metal Performance por Love Bites (So Do I) e várias versões de Here’s To Us, de Glee até uma participação do Slash. The Strange Case Of… estreou em 15º lugar no Top Billboard 200 e chegou a vender 24 mil cópias somente na primeira semana.

Southern Air – Yellowcard

Em Southern Air, os veteranos do pop punk de Jacksonville se aventuram na tendência do gênero nos anos 10, vibrante e cheio de energia. O resultado é uma combinação que rendeu participações de nomes como Tay Jardine (do We Are The In Crowd) na incrível faixa Here I Am Alive, composição com Patrick Stump (do Fall Out Boy), vocais do Alex Gaskarth (All Time Low) e uma estreia no Top 10 da US Billboard Top 200.

Cinematics – Set It Off

Também da linha vibrante e de uma energia nostálgica da antiga Warped Tour, esse álbum do Set It Off traz músicas atemporais à banda, como I’ll Sleep When I’m Dead e Partners in Crime, com a Ash Costello do New Years Day.

MxPx – Plans Within Plans

Também pioneiros do que veio a se tornar o pop punk, o MxPx não decepciona os fãs em Plans Within Plans em dar o que eles pediam: um passeio ao seu estilo do passado, no então seus 20 anos de carreira. Mesmo com uma vasta discografia e diversos lançamentos de sucesso, que dificultam seu destaque, o MxPx conseguiu entregar um álbum sólido de punk rock em 2012.

All Time Low – Don’t Panic

O quinto álbum da banda norte-americana foi lançado em outubro de 2012 pela Hopeless Records e marca um retorno de sucesso à gravadora depois do trabalho com a Interscope em Dirty Work. O álbum também tem uma versão deluxe (Don’t Panic: It’s Longer Now!)  lançada no ano seguinte, com quatro faixas inéditas, incluindo a participação de Vic Fuentes, do Pierce The Veil, em A Love Like War. 

Infinito – Fresno

Infinito traça uma trajetória semelhante às outras bandas da cena na época: a saída de uma grande gravadora para focar no cenário independente. Para a Fresno, o resultado foi mais que positivo: um trabalho cheio de emoção com músicas como Maior Que As Muralhas, Diga Parte 2 e Infinito, queridinhas entre os fãs.

Green Day – ‘¡Uno!’,  ‘¡Dos!’ e ‘¡Tré!’

Para o Green Day, o ano de 2012 foi no mínimo diferenciado (e criticado). Depois de 21st Century Breakdown (2009), a banda resolveu lançar uma trilogia em um intervalo de pouco menos de 4 meses: ¡Uno!,¡Dos! e ¡Tré!. Os lançamentos receberam muitas críticas negativas, mas também presentearam os fãs com sucessos como Brutal Love e The Forgotten, além de marcar uma era musical totalmente nova para o Green Day.

NX Zero – Em Comum 

Se o ano de 2012 trouxe maus momentos para algumas bandas internacionais, nada disso pareceu afetar as bandas brasileiras que vinham se consolidando nos anos anteriores. Com uma pegada mais pop que o seu trabalho anterior, Em Comum do NX Zero não deixa a desejar e marca um novo rumo para a banda em um lado mais convencional, mas com uma qualidade impecável.