10 bandas do Distrito Federal que você precisa ouvir
Nesse +55, vamos conhecer as bandas que mantém a cena musical da capital do país viva
Que Brasília é a capital do rock, todo mundo sabe: a cena musical da cidade ganhou destaque no país desde muito cedo. Em meados dos anos 1970 e 1980, a capital federal foi presenteada com o Aborto Elétrico, que logo foi ramificada na tríade Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial. Desde então, mais de 20 grupos da cidade chegaram às gravadoras nacionais dos anos 1990 e venderam mais de 30 milhões de discos em todo o território nacional.
E cá estamos pós-anos 2000, mas ainda assim o rock brasiliense continua vivíssimo e agregando os mais diversos subgêneros da música alternativa, com bandas que passeiam desde o heavy metal até o reggae, e representa o DNA brasiliense para o resto do mundo.
Por isso, separamos uma lista de bandas do DF para você mergulhar de vez na cena do quadradinho e fugir do óbvio. Confira!
Imortal Joe
Com foco no hardcore e heavy metal, a banda é formada por Pedro Gontijo (vocais), Luis Nascimento e Emanuel Souza (guitarras), Filipe Siqueira (baixo) e Matheus Grossi (bateria). O quinteto resgata composições que remetem à vida cotidiana mas de uma forma reflexiva, e desde 2018 a banda se faz relevante no cenário do rock pesado na capital.
Caos Lúdico
Com uma mistura de Ska, Punk Rock e Reggae, o Caos Lúdico compõe a cena do underground brasiliense e nacional de forma única com seu trombone, saxofone e trompete na composição instrumental e um discurso direto e contemporâneo.
Never Look Back
A banda de Taguatinga, região administrativa do DF, traz influências do metalcore, como The Ghost Inside e Madball. Desde 2015, a banda expõe o gênero em uma atmosfera singular, com instrumental agressivo e letras que abordam uma temática das relações sociais.
Dennehy
Para quem gosta de synth-pop e heavy metal, conhecer a Dennehy é um presente. Formado em 2017, o quinteto já lançou um EP e um álbum, e o seu longa auto-intitulado conta com músicas poderosas como os singles Lullaby e Anxiety.
Primal Wrath
Metal extremo é a definição do som da Primal Wrath, que encontra seu estilo no meio do groove, death e trash metal. A banda lançou seu primeiro LP ano passado, Reborn in Dead King’s Land, e conta com 7 faixas de muita gritaria para bater a cabeça.
Aguaceiro
Representando um lado mais sensível e suave da cena da cidade, o grupo brasiliense se encaixa no MPB expressivo, misturando elementos do rock e da música brasileira em suas músicas carregadas de sentimentos, falando de cotidiano e emoções.
As Verdades de Anabela
O rock candango vai muito bem (obrigada!) e um dos nomes presentes é a banda de metalcore As Verdades de Anabela. Formada por Victor Castamere (vocal), Zeck Carvalho (guitarra e vocal), Wellington Novaes (guitarra), Yuri Emídio (sintetizadoras), Fabio Alexandre (baixo) e José André (bateria), a banda busca fazer uma miscelânea com influências de bandas de diversas sonoridades dentro do próprio rock, e com letras sempre voltadas às perspectivas pessoais de um modo vital.
Escolta
O Nu Metal de Brasília tem a Escolta como um grande representante: com letras fortes recheadas de críticas sociais, a banda combina elementos do metal e rap em um som intenso e brutal.
Bolhazul
Bolhazul é formada por Patrick Maciel (vocalista e guitarrista), Eduardo Hoffmann (baixo) e Guilherme Rocha (bateria). Em uma sociedade com particularidades muito diferentes, o trio surgiu com uma proposta compreendida como post-indie. Através de canções densas sentimentalmente, o trio traz melodias doces, timbres e efeitos de guitarra peculiares, e uma “cozinha” (a famosa dobradinha baixo-bateria) bem harmoniosa.
Xavosa
Desde 2017 se fazendo firme no rolê da música de Brasília, Xavosa é uma banda punk e traz toda a transgressão do gênero intensamente. Com integrantes feministas/LGBTQIA+, a banda, formada por Camila Galetti (vocal), Rita Lima (bateria), Lorena Lima (guitarra) e Lucas Fuschino (baixo), traz nas letras e em seus shows a militância antifascistas, com influências que vão do MPB ao metalcore e resultam em um hardcore conciso e com direito à “dedo na ferida”.
Menção honrosa: Fosco
O trabalho do trio aparece como um dos expoentes do underground, com sua capacidade de furar uma bolha por vezes tão tradicional como a do rock brasiliense. Com uma enorme gama de influências do metalcore e stoner que o grupo abraça, a banda leva nas composições, especialmente no recém lançado EP Microverso, uma certa humanização ao expor pensamentos, contradições e dúvidas inerentes ao ser humano, além de texturas envolventes no instrumental.
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