Dead Poet Society não tem medo de se entregar em -!-
Álbum de estreia da banda estadunidense mergulha no amor delirante e a anestesia a dor em drogas e álcool
Em seu álbum de estreia, Dead Poet Society traz tudo o que precisávamos quando falamos sobre o new-age rock. Com melodias que fazem o público querer dançar loucamente enquanto bebe um whiskey com gelo e letras que vão desde excesso de drogas até amores tóxicos, não é equivocado dizer que estamos sim, bem servidos.
O que não falta durante o trabalho são batidas que trazem o delírio, a guitarra que vai tocar junto ao coração, enquanto a voz de Jack Underkofler mexe com a cabeça.
.burymehole. pode pegar de surpresa, principalmente para os fãs de Royal Blood; a faixa fala exatamente o que foi citado acima, muita droga e amor tóxico, assim como .intoodeep. – Ah, o doce e mágico rock. É, sem sombra de dúvidas, a música que todos precisam ouvir.
.getawayfortheweekend. é, basicamente um “Foda-se tudo! Vamos sair, viver perigosamente o hoje e esquecer o resto.” A bateria nessa música é coisa que pode ser considerada de outro mundo, enquanto o vocal é outra experiência se ouvido com fones. O solo, por sua vez… Não importa quantos anos o público tenha, ou há quanto tempo é ambientado no rock, -!- com certeza é uma surpresa.
.americanblood. tem uma melodia de arrepiar. É um pouco mais lenta, mas é aquela música capaz de ser ouvida o dia todo sem enjoar. “I’m tired and I’m fucked up and I can’t stop”, “Well, it burns slow”, “Somewhere inside and nobody knows that I’m here stoned”, “Drinking alone and out of control”. New-age rock existe para entrar dentro da alma e DPS definitivamente entrega tudo.
Em I Never Loved Myself Like I Loved You, Dead Poet Society universaliza o sofrimento. A melodia mexe com a cabeça, faz você se perder dentro de si mesmo; a batida conecta a algo que nem mesmo o consciente consegue alcançar. Se o público se sente perdido e sem rumo, ou amando alguém mais do que a si mesmo… Bom, é necessário ter cuidado.
Como Dead Poet Society gosta de fazer todos sofrerem por amor ou por um não-amor, .loveyoulikethat. veio para mexer com os sentimentos mais profundos. O som da guitarra, o gosto do álcool… É tudo uma loucura embutida em uma só faixa. “I can’t live and be loving you”, “You say that you love me, but you never could”. Tem gente sofrendo, DPS!
.lovemelikeyoudo. é simples e com uma mensagem bem clara e direta: “Você pode me amar, mas eu não estou dando uma **** pra isso!” A batida e o vocal vão querer fazer o público dançar e girar por toda a eternidade.
E, finalmente, vamos para o maior single do álbum: .CoDA. — quando a música é tão boa, tão profunda, que é possível sentir cada batida e cada nota dentro do ser. É isso. “You love me like cocaine”, “I don’t want you, darling, I don’t want you, darling”.
Fale muita besteira, enlouqueça, perca a cabeça e ouça muito Dead Poet Society, porque esses caras sabem o que estão fazendo. E eles não vão parar. E vão te fazer implorar por mais.
Para fãs de: cleopatrick, The Luka State e Badflower