Do rap ao pop punk: conheça Machine Gun Kelly pelos olhos de Colson Baker

Apesar de todo o hate que recebe, o músico é visto pela mídia como o responsável por trazer a nostalgia dos anos 2000 de volta ao mainstream

Arte: Giovanna Zancope / Downstage

Nascido no Texas porém crescido em Cleveland, Colson Baker vem de família missionária, tendo passado por países como Egito e Alemanha antes de se estabelecer no estado de Ohio aos 14 anos de idade. Kelly viveu enorme dificuldade no âmbito familiar, o que impactou diretamente em sua performance escolar e no elevado abuso de drogas. Na época, parou de ir à escola e deu início a sua carreira musical a partir do lançamento independente de uma de suas mixtapes, em 2006.

(Foto: Justin Campbell)

Conhecido por seu talento único em fazer letra, rima e ritmo interagirem, Colson lançou seu primeiro álbum de rap há 10 anos, se consolidando na comunidade do rap/hip-hop como um artista criativo e defensor do movimento EST: Everybody Stands Together.

MGK possui amizade com Austin Carlile e Kellin Quinn desde 2013, porém foi no ano de 2019, após o lançamento de Hotel Diablo, seu quarto álbum de estúdio, que as coisas mudaram drasticamente no que se refere a sua atuação musical.

A colaboração com Travis Barker e Yungblud em I Think I’m Okay o levou à produção do seu quinto álbum, Tickets To My Downfall – obra responsável por alicerçar Colson na cena pop punk e único trabalho do cantor a ficar em primeiro lugar nos charts, com 21 faixas em sua versão deluxe e um filme próprio de 49 minutos dirigido pelo artista.

Kelly passou a atuar no cinema de forma paralela, debutando no filme de drama Beyond The Lights em 2014. Atualmente já interpretou mais de seis papéis, sendo um deles o de Tommy Lee, baterista do Mötley Crue na cinebiografia do grupo, intitulada The Dirt – cuja música tema foi uma colaboração entre MGK e a banda.

Colson Baker gosta de explorar o desconhecido sob o pretexto de estar sempre em busca de evolução. Completamente diverso em inúmeras esferas – desde um feat com Bert McCracken a um cover de Rihanna, o músico respeita a singularidade de cada pedaço de arte que já produziu, e justamente por isso acredita que mudar é preciso.

“if I hadn’t bumped my head so many times, I wouldn’t be the guy I am today. And I really like who I am today. Even though so many people don’t! I see it on the internet all the time.”